Principais problemas na linha de produção e suas consequências 

Consultoria PCP - Albuquerque Paulo

Os principais problemas na linha de produção impactam os custos, a produtividade e a regularidade das entregas. Dados do ZipDo mostram como essas falhas comprometem o ritmo das fábricas: 

  • 37% das paradas vêm de falhas em equipamentos;
  • 43% de manutenções atrasadas;
  • 33% de interrupções na cadeia de suprimentos;
  • 25% de erro humano;
  • 32% de ineficiências de manutenção;
  • 10% das trocas de máquinas. 

Ou seja, os gargalos têm causas diversas e resultados igualmente pesados.

Essas estatísticas revelam que cada detalhe ignorado pode se transformar em perda de tempo e dinheiro. 

Ao longo do artigo, vamos analisar os problemas mais comuns no chão de fábrica, entender como eles afetam o desempenho industrial e apresentar caminhos para manter o fluxo produtivo sob controle. 

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O que são problemas de produtividade? 

Problemas de produtividade surgem sempre que algo impede que indivíduos, equipes ou empresas atinjam o ritmo esperado de trabalho.

Na prática, isso se traduz em atrasos, tarefas acumuladas e baixa produção. Esses obstáculos dificultam que a linha de produção funcione de forma uniforme e previsível.

Entre os principais problemas na linha de produção estão os gargalos. Eles aparecem quando uma etapa trava ou opera mais devagar que o restante do processo. O resultado é que a produção desacelera e os prazos ficam comprometidos.

Gargalos normalmente têm relação com o conhecimento limitado sobre o processo produtivo. Ignorar detalhes importantes, como a gestão de matéria-prima, o controle de estoques, o desempenho de máquinas ou da equipe, aumenta a chance de falhas. 

Grupo de três pessoas em uma reunião de trabalho, todas com expressão de preocupação e estresse

Quais os problemas mais comuns dentro do sistema de produção?

Como mostram os dados do ZipDo, falhas em equipamentos, atrasos na manutenção e interrupções na cadeia de suprimentos fazem parte dos principais problemas na linha de produção. 

Quer se aprofundar? Veja agora os detalhes dos 9 principais problemas na linha de produção!

1. Informações inadequadas, insuficientes e não confiáveis

Em todas as empresas, existe a necessidade de informações confiáveis e em tempo real para servirem de subsídios para o processo de tomada de decisão pelos gestores. Assim como para sustentarem o processo de planejamento estratégico e o PCP.

Contudo, muitas empresas continuam às voltas com planilhas mal elaboradas e impressos desatualizados. Sem dúvidas, isso gera informações imprecisas sobre os processos da empresa, sejam eles relacionados às vendas, compras, produção, finanças e estoques.

2. Falta de planejamento para realizar as manutenções

Muitas indústrias ainda acreditam que realizar a manutenção é um custo e, por isso, esperam que os equipamentos apresentem defeitos para tomar providências. Isso justifica o motivo de esse ser um dos principais problemas na linha de produção. 

As manutenções preventivas e preditivas têm a função de antecipar os problemas e evitar interrupções. Com isso, visam assegurar uma alta produtividade e aumentar a confiabilidade dos equipamentos.

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3. Não mensurar a produtividade da empresa

Se a indústria não usa as ferramentas disponíveis para medir a produtividade dos processos operacionais, não tem como avaliar os resultados obtidos. Além disso, pode estar operando com baixa capacidade produtiva e gerando prejuízo sem saber.

4. Problemas de produtividade com a gestão dos estoques

A ineficiência na gestão dos estoques gera perdas financeiras com a falta de materiais para assegurar a continuidade do processo. Além disso, o excesso de estoque culmina na perda de recursos por elevar os custos com armazenamento de itens parados.

Mulher de cabelos afro em um armazém de estoque, fazendo anotações em uma prancheta enquanto controla o inventário de materiais.

5. Aceitar pedidos sem avaliação da capacidade produtiva

Entre os principais problemas na linha de produção, este é bastante comum. Quem nunca priorizou o retorno e aceitou uma demanda sem considerar a capacidade produtiva? 

No entanto, decisões apressadas podem gerar grandes prejuízos. Antes de assumir mais pedidos, é essencial avaliar se a capacidade produtiva ociosa consegue suportar o aumento. Caso contrário, a sobrecarga pode criar gargalos e atrasos em todo o processo.

O resultado? Clientes insatisfeitos, pedidos cancelados, perda de vendas e impacto direto no faturamento da indústria.

6. Falta de uma gestão logística integrada

Quando a gestão logística não é integrada, os setores de compras, produção, estoques, vendas e distribuição acabam desalinhados. Isso provoca atrasos nos processos e nas entregas, além de impactar a qualidade.

Portanto, é fundamental que todas as áreas estejam conectadas para que o processo siga conforme o planejado. 

7. Layout industrial não atende às necessidades da operação

Em muitas indústrias, o layout do setor produtivo é definido de forma improvisada, sem considerar os deslocamentos no chão de fábrica ou os critérios de segurança e conforto dos funcionários. 

Isso faz com que a produção se torne lenta, com etapas ociosas ou sobrecarregadas, além de gerar paradas frequentes e baixa produtividade.

8. Gestão inadequada dos fornecedores

Outro cenário que integra a lista dos principais problemas na linha de produção envolve falhas na gestão de fornecedores, que comprometem prazos, qualidade e eficiência da cadeia produtiva. 

Atrasos nas entregas ou o descumprimento das especificações exigem ações imediatas. Por esse motivo, é fundamental manter um relacionamento próximo com os fornecedores, a fim de assegurar melhores condições de negociação e cumprimento das exigências. 

Ter um cadastro detalhado, com histórico de contatos e ocorrências anteriores, ajuda a monitorar o desempenho e prevenir problemas futuros.

9. Desperdícios 

Os desperdícios de materiais, mão de obra, tempo e capacidade instalada são fatores que levam à perda de recursos financeiros. Esses poderiam ser empregados de forma produtiva e elevar os retornos financeiros da empresa.

Três trabalhadores usando coletes de segurança laranja em uma fábrica, com um deles gesticulando enquanto fala com a colega. Cenário de trabalho industrial.

Como otimizar o processo produtivo para aumentar a produtividade?

A gestão eficiente da produção industrial aumenta a produtividade e fortalece a competitividade do negócio. Para isso, adote estratégias que tragam melhorias aos processos e afastem os principais problemas na linha de produção. Veja algumas ações benéficas:

  • Mapeie os processos internos da indústria, com atenção especial aos produtivos;
  • Implemente metodologias de gestão da qualidade, como o ciclo PDCA;
  • Estabeleça sincronia entre as áreas e garanta uma troca de informações assertiva;
  • Defina metas e objetivos para orientar o planejamento da produção;
  • Monitore os custos de produção e do setor administrativo;
  • Adote indicadores de desempenho (KPIs) para mensurar resultados e corrija falhas;
  • Desenvolva a capacitação dos colaboradores e estimule o engajamento com a empresa.

A partir dessas ações, as indústrias podem melhorar todos os processos internos e gerar aumento de produtividade. Isso sem falar nos benefícios obtidos com uma gestão eficiente para o sucesso do PCP.

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Conclusão

Os principais problemas na linha de produção envolvem desde falhas na gestão de informações até desperdícios de recursos. 

Eles passam por atrasos de manutenção, estoques mal administrados e gargalos criados por pedidos assumidos sem avaliar a capacidade produtiva. 

Cada um desses pontos compromete a eficiência da indústria, afetando prazos, custos e até mesmo a satisfação dos clientes.

Além disso, questões como a falta de integração logística, layout inadequado e problemas com fornecedores mostram que os obstáculos não estão apenas dentro do chão de fábrica, mas também no relacionamento entre setores e parceiros estratégicos. 

Por isso, mapear processos, adotar metodologias de qualidade e monitorar indicadores são passos indispensáveis para garantir que a produção flua com regularidade.

Para muitas indústrias, compreender os problemas já é um avanço. Mas contar com quem sabe transformar diagnóstico em resultado é o que faz a diferença

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Economista com especialização em Gestão Empresarial pela FGV e mais de 30 anos de experiência em gestão industrial e custos operacionais. Atuou em grandes empresas, liderando projetos de alta complexidade focados em performance no chão de fábrica e aprimoramento de sistemas de custeio. Luiz é reconhecido por sua objetividade, disciplina e foco em resultados.

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