A importância dos controles e classificações de custo nas indústrias

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Ainda hoje existem empresas que desconhecem as vantagens de uma gestão de custos eficiente. Certamente, enfrentam dificuldades para o crescimento do negócio e serem competitivas no mercado.

A Importância dos controles e classificações de custo nas indústrias: O gerenciamento dos custos mantém a saúde financeira da empresa, além de gerar condições para um crescimento sustentável, com retorno assegurado, já que a sua formação de preço é feita de maneira correta. Isso sem falar nos benefícios ligados à tomada de decisão de forma assertiva.

Veja com esse artigo a importância dos controles e classificações de custo nas industrias e suas principais características, bem como os principais custos e sistemas de custeios a serem utilizados. Assim como a facilidade que pode obter ao contratar uma consultoria com expertise na área.

O que é e para que serve a Gestão de Custos?

De uma maneira simples, a gestão de custos envolve todos os gastos e investimentos da empresa para manter o funcionamento das atividades operacionais. Não apenas isso, mas também serve como referência para o planejamento estratégico do negócio.

Uma empresa que adota a gestão eficiente dos seus custos consegue definir preços assertivos para os seus produtos ou serviços. Assim como aumenta a margem de lucro, otimiza os seus processos e encontra novas oportunidades no mercado.

Sem dúvida, a gestão de custos tem um papel essencial para a definição da margem de lucro de cada produto ou serviço. Isso porque o processo de precificação depende de uma apuração eficiente dos custos e despesas da empresa.

Desse modo, a empresa tem informações confiáveis para definir os seus preços com base em sua estrutura operacional.

Vantagens de uma gestão de custos assertiva

A gestão de custos assertiva gera para a empresa ter todos os controles e classificações de custo nas indústrias, as seguintes vantagens:

  • Identificar os problemas que impedem o crescimento da empresa e encontrar as soluções viáveis para redirecionar os negócios;
  • Obter um controle das operações financeiras de forma mais confiável, bem como da classificação de despesas, definição de metas e melhoria de processos;
  • Otimizar os custos operacionais da empresa, eliminando o supérfluo  e melhorando a utilização dos recursos;
  • Aprimorar o controle sobre as saídas financeiras e eliminação de entraves para manter um fluxo otimizado;
  • Facilitar o acesso das informações sobre o desempenho da empresa, utilizando dos indicadores (KPIs) apropriados;
  • Avaliar e diminuir os riscos a que o negócio está exposto, garantindo melhor desempenho e resultados;
  • Permitir a automatização dos processos operacionais, de modo a gerar maior produtividade dos equipamentos e equipes, bem como elevar a qualidade dos produtos;
  • Gerar uma precificação mais assertiva, que resulta em uma vantagem competitiva e aumento da lucratividade da empresa.

Classificação dos custos nas indústrias

Saiba que uma das atividades mais essenciais para manter a saúde financeira da empresa é a gestão de custos. Nesse sentido, alguns conceitos são importantes para entender como efetivamente funciona esse gerenciamento dos controles e classificações de custo nas indústrias:

Custos

São os gastos ligados diretamente à atividade principal, sem eles não é possível produzir um produto ou gerar um serviço. Exemplo: matéria-prima, insumos, etc.

Despesas

São os gastos necessários para a empresa operar, mas não estão ligados diretamente à atividade principal do negócio. Exemplo: honorários contábeis, despesas com telefonia, etc.

Fixos

São gastos que não sofrem alteração em função de variações no volume de produção. De fato, mesmo que a empresa não produza, continuam existindo. Exemplo: alugueis, salários, etc.

Variáveis

Estes gastos sofrem alterações à medida que ocorrem variações do volume de produção, sendo para mais ou para menos. Exemplo: matéria-prima, material de consumo, etc.

Custos diretos

São os custos ligados a produção de determinado produto ou serviço. Geralmente são fáceis de serem orçados, pois estão na estrutura do produto. Exemplo: matérias-primas, insumos, etc.

Custos indiretos

Em geral, estes custos são difíceis de serem mensurados e, por isso, a maioria das empresas acaba por não os apropriar na formação de preço, optam por fazer algum tipo de rateio (erro clássico). Exemplo: energia elétrica consumida pela fábrica, mão-de-obra da equipe produtiva, etc.

Entenda os sistemas de custeio mais usados no controles e classificações de custo nas indústrias

Para desenvolver a gestão de custos, é preciso mapear os custos e calcular quanto se gasta para produzir um determinado produto ou serviço. Para isso existem métodos eficientes, que oferecem uma base segura para precificar os itens. Veja a seguir:

1.º – Método de custeio variável ou de custeio direto

No setores da indústria e do comércio, este método é um dos mais utilizados, definindo os custos de fabricação como sendo os custos variáveis, diretos e indiretos. De fato, nessa metodologia os custos fixos são tratados como despesas.

Na prática, o sistema de custeio variável separa os custos em variáveis e fixos, em função de sua alteração com variação do volume de produção. Como resultado, a empresa obtém informações importantes, como a margem de contribuição.

O que gera informações confiáveis e em tempo real para a tomada de decisão gerencial de forma eficiente, otimizando a gestão de custos

2.º – Método de custeio por absorção ou custeio integral ou custo integral

Neste sistema de custeio por absorção, os custos fixos são concentrados no custo final de cada um dos produtos comercializados. De fato, consiste em abater todos os custos de fabricação, independente de classificação, dos custos dos produtos vendidos (CPV).

Com este método, é possível assegurar que os custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação, serão diluídos de modo que tenham uma parte em cada um dos produtos. Isso porque este sistema tem por princípio a distinção real entre despesas e custos.

Por isso, apenas os gastos ligados aos produtos vendidos devem ser alocados ao custo dos produtos vendidos, diretamente ou indiretamente. Já as despesas administrativas, financeiras, investimentos, dentre outras, não entram nesse cálculo.

3.º – Custeio ABC, baseado em atividades

O sistema de custeio ABC é considerado como uma evolução dos outros sistemas, que não atendiam a necessidade de informações mais detalhadas e consistentes. Sem dúvida, oferece mais exatidão na mensuração das despesas e outros custos indiretos.

Pois, é desenvolvido a partir da análise das atividades, bem como de seus causadores de custos e dos utilizadores. Ou seja, a partir do rastreamento de cada atividade busca entender como está ligada com o consumo de recursos e geração de receitas.

No entanto, é preciso esclarecer que este custeio ABC não é aceito pela legislação societária e fiscal. Desse modo, deve ser utilizado pela gestão de custos para controle interno da empresa. 

Assim, é fácil perceber que cada método de custeio tem as suas particularidades e atendem a diferentes tipos de negócios. Certamente, para identificar o mais adequado para o seu negócio é necessário o apoio de uma consultoria com expertise na área.

Dicas para otimizar a gestão de custos

Para uma boa gestão de custos, algumas dicas são importantes para chamar a atenção para detalhes que podem passar despercebidos. Por isso, é preciso acompanhar o processo e o uso dos sistema de custeio com critério. Veja a seguir:

  • Um bom plano é um elemento chave, pois permite um mapeamento de todo o processo de produção e serviços prestados;
  • Tenha em mente que para obter a margem de lucro desejada, os investimentos devem ser adequados e condizentes com a estrutura da empresa;
  • Não se esqueça que o estoque é um ponto crítico, pois tanto a falta quanto o excesso geram impactos negativos nos resultados financeiros;
  • É preciso ter objetivos e metas quantificadas para saber direcionar a gestão de custos, tendo em vista que a melhoria constante é o objetivo estratégico de todo negócio.

Como desenvolver a melhor gestão de custos na sua empresa

Para uma gestão de custos eficiente é indiscutível a importância dos controles e classificações de custos nas indústrias. Visto que assegura a formação do preço de venda com base na estrutura da empresa e a melhoria da rentabilidade.

Isso porque o custo é a variável que causa maior impacto na formação do preço de venda de um produto ou serviço à medida que é apropriado à produção. De fato, para essa apropriação de custos são usados diferentes sistemas de custeios.

Sendo que para definir o mais adequado ao seu negócio existem diversos fatores que são relevantes, tais como: segmento, maturidade dos controles, dentre outros.  Nesse sentido, uma gestão eficiente de custos gera para a sua empresa as seguintes informações:

  • Valor da margem de contribuição de cada produto ou cliente da empresa;
  • Definição do sistema de custeio mais eficiente para o negócio;
  • Diminuir a quantidade de rateios utilizados na formação do preço de venda;
  • Conhecer com precisão o custo fixo e apropriá-lo de forma correta na formação do preço;
  • Revisar o modelo de formação de preço de vendas para garantir sua assertividade;
  • Identificar o valor exato da taxa hora para cada etapa do processo;
  • Elaborar a ficha analítica de custos de cada produto;
  • Implantar ferramentas de controle/bloqueio de gastos por centro de custo.

Portanto, o intuito é aprimorar o sistema de custeio da sua empresa, para gerar uma precificação mais assertiva e, por consequência, aumentar a rentabilidade.

Desse modo, é fácil perceber que a gestão de custos eficiente requer o apoio de uma consultoria com expertise na área para assegurar a rentabilidade esperada.

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